Tecnologia

YouTube lança monitoramento para que pais personalizem conteúdos consumidos por crianças na plataforma

01/03/2021
YouTube lança monitoramento para que pais personalizem conteúdos consumidos por crianças na plataforma

Só quem convive com crianças sabe como é difícil conseguir controlar os conteúdos que elas consomem na internet. No YouTube, por exemplo, com um simples clique é possível acabar caindo em um vídeo inadequado. O YouTube Kids, lançado em 2016, resolveu parte do problema para crianças de 2 a 8 anos. No entanto, crianças um pouco mais velhas, que não tinham idade para usar a plataforma principal, mas também já não consumiam os conteúdos da versão infantil, também precisavam de supervisão. Na quarta-feira (24.02), a plataforma anunciou uma nova opção de monitoramento, com a qual os responsáveis podem personalizar o conteúdo que seus filhos consomem por lá.

Funciona assim: os pais poderão dar a seus filhos menores de 13 anos acesso ao YouTube por meio de uma conta supervisionada. Essa experiência, que por enquanto ainda está em fase de testes, chegará com três configurações de conteúdo personalizadas, sugeridas por idade, para os pais escolherem a que mais se adequa à realidade da criança.

A primeira configuração estará na aba “Explorar”. Lá, os pequenos encontrarão uma maior variedade de vídeos adequados para usuários a partir dos 9 anos. Entre eles, vlogs, tutoriais, vídeos de jogos, clipes de músicas, notícias, conteúdo educacional, etc.

A segunda opção recebeu o nome de “Descobrir vídeos novos”. Ali, haverá conteúdo considerado apropriado para usuários a partir de 13 anos – alguns vídeos (como transmissões ao vivo) da categoria “Explorar” também estarão nessa parte, porém com uma variedade maior por contemplar usuários um pouco mais velhos.

A última opção, “Maior Parte do YouTube”, permite que os pais também bloqueiem todos os conteúdos com restrição de idade e sinalizem assuntos sensíveis adequados apenas para adolescentes mais velhos.

Além disso, as famílias também poderão gerenciar os históricos de pesquisa e de exibição nas contas das crianças. Em nota divulgada a imprensa, a empresa explicou que o projeto busca contemplar o equilíbrio entre o controle da família e a liberdade dos adolescentes e pré-adolescentes. Assim, eles poderão se tornar independentes de uma maneira segura.

A atualização chegará nos próximos meses em versão beta para mais de 80 países e o Brasil já está na lista!

 

fonte: Revista Crescer


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