Meio Ambiente

Você conhece os Jardins de Mel?

16/09/2021
Você conhece os Jardins de Mel?

As abelhas nativas são essenciais ao nosso meio ambiente. O projeto Jardins de Mel tem como objetivo a divulgação das abelhas nativas sem ferrão, responsáveis pela polinização de cerca de 90% das plantas brasileiras.

Com origem nos meliponários do Museu de História Natural Capão da Imbuia, os Jardins de Mel vêm se expandido pelas áreas verdes do Município de Curitiba. Já são mais de 56 locais na cidade com caixas que abrigam colônias de abelhas sociais nativas sem ferrão, que podem ser visitados pelo público, como o próprio Museu de História Natural Capão da Imbuia, o Zoológico Municipal de Curitiba, o Passeio Público, o Parque Barigui, o Bosque Reinhard Maack, o Jardim Botânico, além de hortas comunitárias e escolas da Rede Municipal de Ensino.

As cinco espécies utilizadas são: guaraipo (Melipona bicolor), manduri (Melipona marginata), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), jataí (Tetragonisca angustula) e mirim (Plebeia sp.). As abelhas vivem em caixas de criação racional, colocadas dentro de revestimento que garante maior proteção e bem-estar dos insetos.

As atividades desenvolvidas pelo projeto ressaltam a sensibilização sobre a importância e os benefícios dos serviços ecossistêmicos de regulação e equilíbrio do planeta prestados pelas abelhas nativas. Cursos de capacitação também são periodicamente ministrados para os Guardiões das Abelhas sem Ferrão, o que contribui para a manutenção da cultura que vem desde os povos indígenas.

Biodiversidade

Existem mais de 20 mil espécies de abelhas espalhadas pelo mundo, muitas são solitárias, mas dentro desse grupo existem as abelhas sociais nativas sem ferrão, que englobam aproximadamente 420 espécies no planeta e 300 delas são encontradas no Brasil. De modo geral, vivem em ninhos organizados com três castas: a rainha, as operárias e os zangões. Os ninhos dessas abelhas sociais podem ser encontrados nos ocos de troncos de árvores, no chão ou muros. Alimentam-se de néctar e pólen que trazem das flores, ao mesmo tempo em que fazem o importante trabalho de polinização das plantas. São responsáveis pela existência da maioria de nossas espécies vegetais, incluindo as que geram nossos alimentos.

Conheça algumas das abelhas nativas:

Jataí
Nome científico: Tetragonisca angustula
Tribo: Trigonini
Onde encontrar: As abelhas Jataí são nativas do Brasil, podendo também ser encontradas em ampla extensão geográfica que vai do norte da Argentina até o México.
Curiosidade: Ao longo dos anos um dos mecanismos de defesa desenvolvidos foi a alocação de abelhas sentinelas, que ocupam o acesso aos ninhos, para combater possíveis inimigos. Costumam fechar o pito de entrada da colmeia sem acento durante a noite e em dias de frio.

Manduri
Nome científico: Melipona marginata
Tribo: Meliponini
Onde encontrar: As abelhas Manduri são encontradas desde a América Central até a Argentina.
Curiosidade: Mandirituba, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, tem esse nome pela grande ocorrência destas abelhas por lá. Quando ameaçadas, elas se enrolam nos cabelos, no entanto, sem representar perigo para os seres humanos.

Mirim
Nome científico: Plebeia sp
Tribo: Trigonini
Onde encontrar: América Central e América do Sul.
Curiosidade: É uma abelha muito pequena, muito mansa e discreta. Seu própolis é produzido puramente com resinas de característica muito gosmenta, armazenada em bolas nos cantos da colmeia. Quando ameaçadas, utilizam para imobilizar os inimigos e também para vedar a colmeia da luz e do vento.

Mandaçaia
Nome científico: Melipona quadrifasciata
Tribo: Meliponini
Onde encontrar: : Esta espécie está em todos os estados com ocorrência de Mata Atlântica.
Curiosidade: Em tupi-guarani, seu nome significa Vigia Bonito. Subespécies podem ter diferenças nas formas das listras amarelas.

Guaraipo
Nome científico: Melipona bicolor
Tribo: Meliponini
Onde encontrar: Encontrada em toda região sul e sudeste do Brasil
Curiosidade: A espécie adora locais úmidos próximos aos rios e matas densas. É comum encontrar até cinco rainhas irmãs trabalhando juntas em uma colmeia. Dentre as espécies de abelhas sem ferrão, é uma das mais calmas.

Boca-de-Sapo
Nome Científico: Partamona helleri
Tribo: Trigonini
Onde Encontrar: No Brasil ocorrem nas Regiões Sul e Sudeste e também na Bahia.
Curiosidades: As bocas de sapo são abelhas sem ferrão de cor preta e tamanho mediano. Ganharam este nome popular por apresentarem a estrutura da entrada do ninho à semelhança de uma boca grande de sapo. São muito agressivas quando se sentem ameaçadas, torcendo o cabelo das vítimas e mordiscando a pele. Tem o hábito de coletar fezes e depositar na entrada do ninho em épocas de seca.

Tubuna
Nome Científico: Scaptotrigona bipunctata
Tribo: Trigonini
Onde encontrar: No Brasil ocorrem nas regiões Sul e Sudeste
Curiosidades: As Tubunas são abelhas sem ferrão de cor preta e tamanho mediano. Os ninhos bastante populosos são encontrados em ôcos de árvores, com um canudo de cerume escuro na entrada em foma de trombeta. São abelhas que possuem em hábitos agressivos do tipo “Torce Cabelo” quando necessitam defender a colônia.

Para ajudar as abelhas nativas devemos plantar árvores melíferas, frutíferas, hortas sem veneno, flores e manter nossos rios limpos. Ações importantes para que as nossas abelhas sobrevivam e repovoem a cidade trazendo ainda mais vida aos nossos bosques.

Conheça as Plantas Melíferas usadas nos Jardins de Mel:

Calliandra brevipes
Fucksia regia
Fucksia regia
Lantana camara
Lantana camara
Lantana fucata
Lantana fucata
Justicia floribunda
Justicia floribunda
Stachytarpheta cayenensis
Stachytarpheta cayenensis
Rhododendron simpsii
Rhododendron simpsii
Abelia x grandiflora
Abelia x grandiflora
Brunfelsia pilosa
Brunfelsia pilosa
Euphorbia pulcherrima
Euphorbia pulcherrima
Jasminum mesnyi
Jasminum mesnyi
Hydrangea macrophylla
Hydrangea macrophylla
Abutilon megapotamicum
Abutilon megapotamicum
Buddleja davidii
Buddleja davidii
Salvia splendens
Salvia splendens
Salvia guaranitica
Salvia guaranitica
Odontonema tubaeforme
Odontonema tubaeforme
Gaylussacia brasiliensis
Gaylussacia brasiliensis
Schinus engleri
Schinus engleri
Ixora coccínea
Ixora coccínea

Caso encontre enxames de abelhas africanizadas ou vespas que estejam oferecendo risco à população em áreas públicas de Curitiba o serviço de remoção pode ser acionado pela Central de Atendimento 156 da Prefeitura de Curitiba.

 

fonte: Prefeitura de Curitiba


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