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Exposições em cartaz no Museu Paranaense

DE 01/05/2024 A 31/05/2024
Exposições em cartaz no Museu Paranaense

O Museu Paranaense (MUPA) foi o primeiro do Paraná e o terceiro do Brasil. Inaugurado em 1876, tem como sede o Palácio São Francisco. O acervo faz um passeio pela história do Estado, com mais de 400 mil itens. Saiba mais sobre as mostras do espaço que estão em cartaz.

 

Vidro

“Vidro” faz parte de uma série de propostas performáticas idealizada pelos artistas Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr, que sob o nome fictício Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda e trajados com uniformes de segurança abordam questões relacionadas à ligação entre instituições de arte e os profissionais de segurança que trabalham cotidianamente em suas salvaguardas.

 

Lange de Morretes: entre-paisagens

Inaugurada no dia 08 de dezembro, no MUPA, a exposição “Lange de Morretes: entre-paisagens” reúne pinturas de Lange de Morretes já restauradas e pouco conhecidas publicamente. Além disso, também são apresentados outros materiais, como fotografias, documentos e conchas, que revelam a vertente científica do artista na área de malacologia – um ramo da biologia que estuda os moluscos. A mostra ocupa a Sala Monográfica do Museu, um espaço que é dedicado à exposições que se aprofundam em um personagem ou tema de importância histórica, artística ou antropológica em diálogo com o acervo do MUPA. “Lange de Morretes: entre-paisagens” tem curadoria do pesquisador Marco Baena, doutorando em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP.

 

Ante ecos e ocos

A exposição apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de materiais que integram o acervo do museu. A iniciativa é mais uma das estratégias de abertura do Museu Paranaense para as comunidades representadas, ou pouco representadas em seu acervo, buscando promover a participação, a presença e, com isso, a ampliação do diálogo para a construção de uma memória coletiva acerca de histórias salvaguardadas pela instituição. Seis núcleos principais desenham a narrativa dessa mostra que aborda o quilombo, o carnaval, a religiosidade, a congada, o período do pós-abolição e a capoeira.

 

Nosso estado: Vento e/em Movimento

A exposição tem longa duração e é formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem que se subdividem em 5 núcleos cada. O primeiro eixo propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná, desde migrantes relacionados aos deslocamentos históricos e contemporâneos, abarcando também experiências vinculadas a exílios indígenas (como o emblemático caso da etnia Xetá) e comunidades quilombolas.

Já o eixo Deslocamentos pela margem é dedicado à cultura caiçara. Nele o visitante é convidado a conhecer a complexidade da experiência coletiva das comunidades caiçaras do litoral paranaense por meio de sua musicalidade, religiosidade e relação com seu território. Os registros audiovisuais presentes na exposição passam a integrar o acervo documental do Museu Paranaense, ampliando a diversidade de vozes e expressões populares e tradicionais desta instituição de 145 anos de existência.

 

Ephemera/Perpétua

Amplamente multidisciplinar, a mostra de longa duração apresenta em torno de 180 peças do acervo do museu, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história, e também objetos das coleções do Herbário Municipal de Curitiba, Departamento de Zoologia da UFPR, Museu Casa Alfredo Andersen e Museu Oscar Niemeyer.

Entre o conjunto exposto estarão exsicatas, pinturas, fotografias, vídeos, zoólitos milenares, livros, manuscritos, além de plumárias, adornos e lanças de diferentes etnias indígenas. Cada um dos objetos selecionados para compor a mostra conta mais que uma história: convida à reflexão sobre o sentido das coleções e dos colecionadores, sobre o que é efêmero e o que é perpétuo, de forma mais sutil ou notória.

 

Numismática e Cultura Material: Coleções do Museu Paranaense

A exposição é composta por cerca de 600 objetos, entre moedas, cédulas, medalhas, condecorações, fichas, jetons e outros itens relacionados – mostra parte do acervo de numismática do Museu Paranaense, oriundo, principalmente, das coleções David Carneiro, Vladimir Kozák, Julio Moreira, Erasmo Pilotto e Banestado.

Além de cédulas e moedas de vários países e épocas diferentes, estão expostas medalhas do Brasil e do estrangeiro, com várias cunhadas no Paraná. Há também vitrines especiais em homenagem a Julio Moreira, diretor do Museu Paranaense nos anos 1960; a Dom Pedro II; a José Peon, artista na cunhagem de medalhas no Paraná; e ao Banestado, cujo acervo foi incorporado ao Museu Paranaense.

A exposição está aberta ao público desde o inicio de 2015 e é uma instalação de longa permanência no circuito do Museu Paranaense.

 

Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta

A exposição Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta, propõe diferentes olhares sobre obras, objetos e documentos históricos relacionados à erva-mate provenientes do acervo do MUPA. A mostra tem como perspectiva os saberes e usos dos povos indígenas do Sul sobre a erva-mate, seus primeiros locais de cultivo: as florestas, o manejo e beneficiamento da planta por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da erva-mate e da natureza feitas por viajantes estrangeiros e colonizadores.

Fazem parte da exposição um amplo conjunto de fotografias, peças trimensionais, reproduções do álbum Voyage pittoresque et historique au Brésil, de Jean Baptist Debret, bem como a emblemática fotopintura Família Kanhgág no Museu Paranaense, de 1903, e especialmente restaurada para fazer parte da exposição.

 

Conflitos Armados no Estado do Paraná

A exposição apresenta episódios de batalhas, revoltas e embates que ocorreram no Paraná ou tiveram a participação de paranaenses por motivos e interesses diversos. Esses conflitos trouxeram consequências sobre os processos politico, social, cultural e econômico do Estado.

Temas como a Guerra da Tríplice Aliança, a resistência da ocupação.
Federalista, a disputa pelo território com Santa Catarina e demais conflitos armados e agrários até a década de 1980 são abordados a partir de uma perspectiva atual e crítica, envolvendo a participação de sujeitos e personagens que foram por muito tempo relegado pela historiografia.

 

Mejtere: histórias recontadas

Mejtere: histórias recontadas é uma exposição de longa duração, resultado de projeto de curadoria compartilhada entre a instituição e indígenas. A mostra reverbera uma pluralidade de vozes indígenas, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A mostra tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.

 

O local funciona de terça a domingo, das 10h às 17h30. A entrada é gratuita e o museu é aberto a todos os públicos.

 

fonte: Museu Paranaense/Gazeta do Povo

A programação e as informações descritas neste post estão sujeitas a alterações sem aviso prévio por parte da organização do espaço.

Quando

(ter-dom) 10h – 17h30

Onde

Museu Paranaense

R. Kellers, 289. São Francisco. Curitiba-PR

(41) 3304-3300

Quanto

gratuito


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