A arquitetura no Egito Antigo estava diretamente relacionada à visão cosmogônica e cosmológica de sua população. Neste mês de março o Museu Egípcio e Rosacruz Tutankhamon dedica suas postagens a este fascinante tema.
Decorações e objetos descobertos em tumbas, escavações em antigas cidades egípcias e informações encontradas em textos, como os papiros médicos, nos revelam muitas informações sobre como os egípcios antigos viviam.
Programação da semana
A arquitetura dos templos representa a crença egípcia do momento de criação do mundo, e cada parte da sua estrutura foi construída para representar esse processo. As colunas, por exemplo, além de servir como base estrutural do espaço, simbolicamente representam as plantas que emergiram do pântano primordial, segundo a mitologia egípcia.
No templo de Kalabsha, as colunas da sala hipóstila e da colunata do pátio ao ar livre, tem seu capitel no formato de flores e plantas reais. Denominadas colunas compósitas, características do período greco-romano, estas são formadas pela representação de uma diversidade de plantas. O templo foi erigido no período de transição entre a dinastia ptolomaica e a ocupação romana, e era destinado ao culto do deus Hórus Mandulis, deus egípcio associado a uma divindade Núbia, acompanhado de Ísis e Osíris.
A decoração do local não chegou a ser concluída, pois apenas as três salas interiores são inteiramente decoradas com relevos. Na maior parte do ano o templo ficava submerso, e entre 1962-1963 foi desmontado e transferido para as proximidades da barragem de Aswan, onde foi reconstruído.
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fonte: Museu Egípcio e Rosacruz
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