A Coleção Disquinho chegou às plataformas musicais. As histórias estão no Spotify, no Deezer, na Apple Music e no YouTube Music.
A coleção original foi lançada pela gravadora Continental em 1960 e seu grande diferencial na época eram os compactos de vinil coloridos (verde, amarelo, roxo, azul, vermelho, azul claro). Cada disco trazia uma história com músicas e uma aventura interpretada pelo grupo de rádio-teatro Teatro Disquinho, do Rio de Janeiro, como “A Festa no Céu” e “A História da Baratinha”. A narração era da cantora, rádio-atriz e dubladora Sônia Barreto. Seu nome verdadeiro era Maria Luiza Mosciaro.
A ideia da Coleção Disquinho foi do compositor Braguinha, diretor artístico da Continental, desde 1943. Suas mais famosas composições são “Chiquita Bacana”, “Pirata da Perna de Pau”, “Balancê”, “As Pastorinhas”, “Touradas de Madri” (que virou hino da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950) e “Turma do Funil”. É dele também a letra de “Carinhoso”, o samba-choro composto por Pixinguinha. Braguinha tinha uma filha pequena e percebeu que havia pouca coisa para o público infantil. As músicas eram compostas e adaptadas por ele e depois orquestradas pelos maestros Radamés Gnattali e Francisco Mignone. A coleção foi produzida até a década de 1980, num total de 89 histórias, com fábulas de Esopo, contos de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm, lendas indígenas, cantigas de roda e textos em domínio público. Ao todo, foram produzidos 89 títulos e vendidas 5 milhões de cópias.
Entre 2002 e 2006, a Warner fez a remixagem digital dos títulos da Coleção Disquinho e pôs no mercado CDs com diversas coletâneas, algumas com duas e outras com quatro histórias. São 35 disponíveis agora nos perfis @disquinhodecontos, @elencoteatrodisquinho e @teatrodisquinho. Cada uma tem aproximadamente 12 minutos.
Para ouvir todas as histórias do grupo no YouTube, basta clicar aqui.
fonte: Guia dos Curiosos