Neste mês de julho, a CAIXA Cultural Curitiba oferece uma rica programação voltada para crianças e adolescentes, proporcionando diversas opções de lazer cultural durante as férias. As atividades também incentivam a participação familiar, promovendo experiências únicas entre pais e filhos.
Até 21 de julho, o foyer da CAIXA Cultural Curitiba foi transformado em um espaço lúdico com a Caixa de Brincadeiras, que touxe brincadeiras e jogos educativos criados pelo multiartista e artesão Marcelo Weber de Macedo. As atividades estimularam a imaginação, memória, raciocínio lógico, dedutivo, abstrato, estratégico, intuitivo e a coordenação motora das crianças.
No dia 4 de julho, a palestra Performance, Sujeitos e Construções de Mundos Plurais reuniu professores das áreas de artes visuais, performance e direitos humanos para um bate-papo transdisciplinar, sobre o impacto da arte na política e na sociedade. O evento abordou os impactos das vozes artísticas na política contemporânea e discutiu formas de ampliar o seu alcance.
Em seguida, no dia 5, a Mediação Caixa de Brincadeiras trouxe aos pais e educadores a chance de conhecer mais sobre os jogos e brincadeiras através da mediação de Marcelo Weber de Macedo. Uma atividade que favoreceu a compreensão de como o lúdico pode ser uma ferramenta efetiva na educação e no desenvolvimento das crianças, proporcionando insights valiosos para integrar essas práticas no dia a dia.
Após edições de sucesso com inscrições esgotadas, o Clube Caixa de Bordados retornou com mais dois encontros, o primeiro, realizado no dia 06, e o segundo, que aconteceu no dia 27. Os participantes trouxeram seu próprio material (agulha, bastidor regulável e fios de meada) para aproveitar ao máximo essas sessões de troca de experiências e técnicas de bordado.
No dia 7 de julho, foram oferecidas duas oficinas. Às 10h, a oficina Tipografia com Letrinhas de Macarrão trouxe a criação de um livro próprio para cada participante, desde a concepção da história até a produção artesanal da capa, usando letras de macarrão como tipos móveis, semelhantes à prensa de gráficas. Uma atividade que permitiu conhecer mais sobre a confecção gráfica de maneira analógica e desenvolver habilidades criativas. Às 14h, a Oficina de Colares Ecológicos, com a multi-artista Katia Horn, ofereceu uma visão sobre a ressignificação de materiais para a confecção de joias. Os participantes aprenderam a atribuir novos significados a elementos simples da natureza, criando peças únicas e ecológicas.
No dia 10 de julho o Workshop de Pintura Digital, decorrente da exposição Floresta Encantada e conduzido por Ceci Soloaga, ensinou técnicas de desenho digital e pintura 3D. Com duas turmas no mesmo dia, o evento ofereceu conhecimentos avançados em artes digitais e explorar novas formas de expressão artística.
Dando continuidade às atividades com foco nas férias, no dia 10 de julho, a oficina Paper Toys para crianças e adultos permitiu que os participantes criem bonecos de papel, explorando diversas técnicas de recorte e colagem. Além de confeccionar os personagens, a atividade incluiu a elaboração de pequenas histórias, estimulando a criatividade e as habilidades motoras de crianças e adultos.
Em seguida, no dia 12 de julho, a artista e pesquisadora Geyisa Costa conduziu a Oficina de Bonecas Abayomi focada na sensibilização e reconhecimento da identidade afro-brasileira. Os participantes confeccionaram bonecas Abayomi, símbolo de resistência e simplicidade, enquanto discutiam a identidade negra e resgatam a tradição oral.
No dia 14 de julho aconteceu a Oficina Pulseirinhas da Amizade, que incentiva a criação de pulseiras da amizade como símbolos de memória e afetividade. A atividade proporcionou momentos de lazer e promoveu discussões sobre as práticas de ser fã e produzir objetos carregados de significados afetivos, como este que foi inspirado na cantora Taylor Swift que incentivou a troca de pulseiras como forma de celebrar momentos especiais.
O Encontro Cultural Arte Indígena: Abordagens Didáticas em Sala de Aula, que aconteceu no dia 16 de julho, capacita professores e interessados em estratégias didáticas para ensinar sobre a cultura indígena no Ensino Fundamental. É uma oportunidade para explorar maneiras eficazes de integrar a cultura indígena nas disciplinas escolares, promovendo uma educação mais inclusiva e representativa.
Voltada especialmente para o público infantil, a Oficina de Dedoches em Feltro, no dia 18 de julho, com abordagem teórico-prática e experiência lúdica, contou a história dos fantoches teatrais e ensinou a confecção de dedoches – pequenos bonecos que se encaixam nos dedos. A atividade estimulou a imaginação, a criatividade e o desenvolvimento da coordenação motora das crianças.
A oficina de Criação de Croquis e Figurinos, que aconteceu no dia 20, é dividida em duas partes. Ela abordou o papel da direção de arte e caracterização na construção de personagens no audiovisual, com análise de cenas de filmes, séries e videoclipes. Na segunda parte, os participantes detalharam personagens e o design de figurinos a partir de um roteiro, desenvolvendo suas habilidades criativas.
Encerrando a programação do mês de julho, no dia 28 aconteceu o Percurso Calçadas de Petit-Pavê em Curitiba que começa na CAIXA Cultural e passa por pontos emblemáticos do centro da cidade, observando as calçadas em Mosaico Português, conhecidas como “Petit-Pavé”. A caminhada destacou a importância cultural e histórica dessas calçadas, com desenhos que refletem temas paranaenses, grafismos indígenas e influências do Art Nouveau e Art Déco.
Hoje, Godot Não Vem!
Além de oficinas e brincadeiras, a Cia Caravan Maschera de Teatro trouxe para a CAIXA Cultural Curitiba o espetáculo infantil “Hoje, Godot Não Vem!”, uma reflexão sobre o amadurecimento inspirada no clássico “Esperando Godot”, de Samuel Beckett. A temporada aconteceu entre os dias 17 e 28 de julho, com tradução em Libras no dia 26, às 17h.
Na trama, duas crianças esperam por Godot em um deserto ao lado de uma árvore solitária. Durante a espera, sem saber exatamente o que ou quem é Godot, elas refletem sobre a espera e o processo de se tornar adulto. O diretor Leonardo Garcia Gonçalves comenta que a ideia da espera, intensificada pela pandemia de Covid-19, motivou a criação do espetáculo. “Durante o confinamento, todos ficamos ansiosos pela liberdade”, afirma.
A peça, com duração de 65 minutos, aconteceu de quarta a domingo com sessões às 17h. Aos sábados, houve também apresentações às 15h. Os ingressos foram disponíveis por R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) na bilheteria da CAIXA Cultural Curitiba.
Floresta Encantada
Chegando na capital paranaense, após passar por Salvador, Recife e São Paulo, os artistas Ceci Soloaga e Ygor Marotta, que formam o duo VJ Suave, convidam o público para uma viagem ancestral através da realidade virtual. Nesta experiência, além de ver a instalação artística real, os visitantes fazem um passeio virtual à Floresta Encantada e interagem com seus personagens. A exposição fica em cartaz até o dia 22 de setembro.
Combinando animações 3D e tecnologias de última geração com saberes de povos indígenas, os artistas apresentam um mundo que responde aos gestos e movimentos do usuário. Ao colocar os óculos virtuais, o público é transportado para uma floresta de energias místicas e elementos marcantes da cultura, fauna e flora brasileira, onde podem percorrer um percurso e estabelecer relação com os personagens e objetos.
fonte: CAIXA Cultural Curitiba
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