Naoko Kimura, do Japão, lançou sua empresa de giz de cera comestível quando ela percebeu que sua filha levava todo tipo de brinquedo à boca. “Sempre que as crianças ficam interessadas em algo, elas levam à boca”, disse ela ao portal britânico Daily Mail. “Então por que o giz de cera, tão próximo das crianças, não pode ser seguro?”
Não apenas são gizes de cera de vegetais e comestíveis, mas também são ecologicamente corretos – suas cores vêm de folhas de repolho, casca de maçã e outros alimentos. E em vez de cera, os gizes são feitos de subprodutos do arroz – quando o arroz integral é moído para ficar branco. Mesmo não sendo tóxicos, gizes de cera convencionais podem levar a dores de barriga quando ingeridos.
Kimura começou a desenvolver o produto em 2013, e a primeira edição do giz de cera foi à venda no ano seguinte. Agora ela trabalha para o crescimento de sua empresa, a Muzuiro Inc. Neste mês, ela lançou um projeto no KickStarter, plataforma de financiamento coletivo e já arrecadou cerca de US$6 mil, da meta de US$9 mil.
Sua preocupação inicial era a segurança, mas, além disso, ainda conseguiu ser ecológica, usando óleo de farelo de arroz na produção dos gizes. A cor dos produtos vem de frutas e vegetais, principalmente de lotes que não chegariam às prateleiras e seriam jogados fora.
Além disso, os gizes têm os nomes dos alimentos que lhes dão a cor: o verde se chama “couve” e o roxo se chama “cassis”, por exemplo. “Cada criança tem suas frutas e vegetais favoritos (e não tão favoritos). Ao tocar e interagir com essas cores à medida que desenham, talvez eles se sintam mais afinidade com os vegetais de que não gostam”, explica Naoko na página de seu KickStarter.
Uma caixa com 10 unidades do giz de cera vegtal custa cerca de US$20, e ao apoiar mais metas na plataforma de financiamento, há brindes como cartões postais e livros de desenho.
fonte: Revista Crescer