Literatura

Projeto “Do barro nascem as estrelas” circula por escolas públicas

19/04/2023
Projeto “Do barro nascem as estrelas” circula por escolas públicas

A Malasartes Educação Sensível realiza 120 apresentações do projeto “Do barro nascem as estrelas – A Tradição Mito-poética Tupi-guarani”.  As sessões especiais acontecem em escolas públicas municipais de Curitiba, abrangendo todas as regionais da cidade, sendo destinadas aos alunos do 1º ao 5º ano com acesso gratuito.

As apresentações da Malasartes misturam contações de histórias, músicas e outras expressões da tradição indígena, têm como foco narrativas tradicionais dos povos originários de várias regiões do país. Na rede municipal de ensino, o projeto teve início em fevereiro e segue até o fim de maio de 2023.

A escolha das tradições orais se deve ao fato de serem representativas de uma grande diversidade de expressões culturais, incluindo os povos indígenas brasileiros. A ação ainda busca ressaltar a contribuição inestimável que os povos originários oferecem à história nacional.

As sessões buscam, de forma lúdica e interativa, provocar reflexões sobre a importância da cultura dos povos originários na formação da identidade brasileira, além de instigar novos olhares sobre a história e sobre os estereótipos e preconceitos que a sociedade impôs aos grupos indígenas.

O projeto conta com a produção de Luis Teixeira, coordenação de Daniel Havro, participação do músico e educador Érico Viensci e da atriz e contadora de histórias Adriane Havro.

De acordo com os organizadores, a valorização da cultura dos povos originários pode também contribuir para melhorar a qualidade de vida das comunidades nativas atuais. Isso porque a população se percebe herdeira de saberes que melhoram seu cotidiano, enriquecem a cultura popular, resgatam a memória coletiva e ampliam a cidadania.

O projeto é realizado com recursos do Programa de Apoio de incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com incentivo do Instituto Positivo.

 

fonte: Fernando de Proença


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