O Museu de Arte Indígena (MAI) está aberto ao público para visitação de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h30.
Sobre o museu
Inaugurado em 2016 no bairro Água Verde, o espaço foi feito com o objetivo de resgatar e preservar a cultura indígena brasileira. Registrado como o primeiro museu particular do Brasil dedicado exclusivamente à produção artística dos indígenas brasileiros, o MAI tem uma área superior a 800 metros quadrados divididas em seções variadas, sendo elas: arte plumária, cerâmica, cestaria, instrumentos musicais, máscaras ritualísticas, bancos, adornos e objetos utilitários.
A qualidade de seu acervo e os cuidados constantes na manutenção e conservação das peças permite aos visitantes uma verdadeira imersão cultural.
Os interessados em conhecer o Museu, devem agendar visita guiada previamente pelo e-mail mai@maimuseu.com.br ou pelo WhatsApp (41) 3121-2395. As visitas duram cerca de 90 minutos.
Os ingressos custam R$24 inteira e R$12 meia e podem ser comprados na bilheteria do local, ou pelo site TripAdvisor neste link.
Exposições
Mundo Rikbaktsa – tempo indeterminado
A exposição “Mundo Rikbaktsa” é uma mostra que fala sobre a cultura da etnia Rikbaktsa por meio da arte plumária, adornos e demais peças feitas pelo artista indígena Messias Pudata Rikbaktsa. Messias começou a aprender técnicas de emplumação ainda criança com seu avô e seu pai, hoje ele é o único da Aldeia Alcorizal, localizada em Juara-MT, que ainda produz as peças, preservando toda a sabedoria e tradição da sua etnia.
Faces da floresta – os Yanomami do fotógrafo Valdir Cruz – tempo indeterminado
A exposição apresenta parte de uma série de fotografias que surgem com o interesse do fotógrafo Valdir em registrar o mundo Yanomami. Muito além do mundo cultural, a mostra se aprofunda no registro dos problemas de saúde que afetam esta etnia, causados por ocupações irregulares de garimpeiros, madeireiros, entre outros invasores. O nome Faces da Floresta, inclusive sugerido pelo próprio Valdir Cruz, vem de seu livro homônimo que inclui parte das fotos que fazem parte dessa exposição, que nos guia ao olhar do artista.
Ũn Tỹtá – mulher – tempo indeterminado
As mulheres indígenas são uma fonte poderosa do conhecimento ancestral sobre curas, ervas e rituais, passados de geração para geração por meio dos ensinamentos e das histórias dos mais antigos. Dessa forma, a mulher indígena é a manifestação do Sagrado Feminino, que é um conjunto de sabedorias ancestrais que resgatam o culto à Deusa que há em cada mulher.
Abelhas indígenas do Brasil – tempo indeterminado
Essa exposição tem como objetivo mostrar as ‘’Abelhas Indígenas do Brasil’’, as ‘’Melipona’’. A mostra conduz o público conhecer a grande diversidade destas abelhas no País. Atualmente, vivem mais de 350 espécies no Brasil. Esta exposição visa refletir sobre a importância da preservação ambiental e das abelhas, que cumprem um papel fundamental para manutenção da vida no planeta terra. Durante a visita, é feita degustação de Mel das abelhas das espécies: Jataí, Guaraipo, Mandaçaia, Tubuna e Manduri.
Visita Educativa Virtual
Educadores podem garantir a experiência do MAI para alunos de qualquer região do Brasil. A visita virtual é personalizada para cada idade e escolaridade de cada turma. O passeio virtual tem aproximadamente 90 minutos, mas os horários são flexíveis e adaptáveis aos horários da aula.
A visita pode ser acompanhada de qualquer dispositivo com acesso à internet e um dos educadores do Museu acompanha a visita e tira dúvidas em tempo real, tudo ao vivo.
fonte: MAI
A programação e as informações descritas neste post estão sujeitas a alterações sem aviso prévio por parte da produção do espaço.